porque o pé abriu-se para as nuvens
como se fosse um pássaro saciado de terra
e do fruto partido ao chão tivesse lavrado
sua semente de voo flamejante
rumo ao azul sem linhas, ao campo
sem rastro, como o fio de uma espada
partindo o céu ao meio sem sangrá-lo
com a estreita lei da gravidade.
domingo, 24 de abril de 2011
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