ela me jogaria aos
cães.
ela pisaria no meu
rosto
após sangrá-lo à
espada
e lançaria o meu
cadáver
no fundo de uma
vala.
ela queimaria minha
carcaça
e desapareceria com
as cinzas.
ela
me enforcaria na
prisão
me mataria em
suicídio
ela chamaria o
pelotão
para o meu
fuzilamento
ela arrancaria a
minha pele
me engasgaria os
gritos
me amarraria ao
pelourinho
e, sim,
fustigaria-me.
ela me daria
choques
me esquartejaria em
praça pública
arrancaria os meus
testículos
bateria em minha
cara
e cuspiria em meus
escritos
ela
me rasgaria os
livros
atormentaria meus
sentidos.
ela, se pudesse,
me alvejaria o
espírito.
mas isso, ela não
pode
por isso, chafurda
e grunhe
por isso, remói e
engole.
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