você partiu assim
após o réveillon
sem muita explicação;
um “ah!” ou “você sabe”,
“eu é que tenho problema”
e fôrmas desse tipo!
não desdenhou
porque não queria
e se eximiu de dizer
que tinha coisa melhor
mas tinha o script
e abriu-me o sexo
de samaritana
quiçá o receio de dizer
que tinha coisa melhor
espécie de taxa
de encerramento
e aí tudo bem
“fico sem dever nada
para ninguém”
um tchau e um beijo
e aquele travo
na garganta
quando te vejo
por este fio
que não desata
ainda te amo
ou marca o corpo
a posse árdua
do passado?
segunda-feira, 4 de julho de 2011
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