te olhar como
uma fruta madura
e sorver o cheiro doce
que dás
apalpar-te como
um pêssego
e demorar-me
na alegria do teu veludo
não cravar-te logo
o dente e secar-te
o sumo
mas na faca
tirar-te a casca
decorosa
ver-te a úmida carne
sujar-me os dedos
então cortar-te
com a lâmina sonora
até tocar-te o fundo
tua semente
o teu caroço
o duro do
teu corpo aberto
partir a carne
até que a essência
que te elevou da terra
sorria nua
e transparente
ao meu pensar ereto.
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